Os portugueses pagaram no ano passado 563,84 milhões de euros a várias indústrias à conta dos subsídios para a produção de energia eléctrica por co-geração, uma das várias taxas incluídas na factura da luz. Este valor está hoje na ordem do dia porque este subsídio está na mira da troika e porque só através da redução das taxas será possível conter o impacto do aumento da electricidade. Do total pago pelos portugueses no ano passado, 50,89 milhões de euros foram para os cofres da Galp – 9% do total – valor que, ainda assim, fica longe dos valores angariados por outros sectores. A indústria do papel, com a Portucel à cabeça, é a grande beneficiada deste regime, tendo assegurado para si 41,3% do bolo total – 232,7 milhões de euros. Logo a seguir surge o têxtil, que arrecadou 84,3 milhões de euros, surgindo depois as refinarias (Galp), com a fatia de 9%. [Ler mais]
in: Jornal i, 14 Outubro 2011