As empresas públicas que agora entram para as contas da administração central provocaram um défice de 546,2 milhões de euros nas contas públicas só no terceiro trimestre do ano passado, elevando assim para 1,39 mil milhões de euros o défice total acumulado por estas empresas entre Janeiro e Setembro de 2011. Este valor equivale a 15,6% do défice total acumulado pelo Estado no período – de 8,63 mil milhões de euros.

O défice no terceiro trimestre do ano passado das empresas em questão foi 17,7% mais elevado que o apurado para o mesmo conjunto de empresas no segundo trimestre de 2011, dando a ideia de que as contas das empresas se continuam a deteriorar, pois já do primeiro para o segundo trimestre de 2011 tinha sido registado um agravamento de 22,4%. Analisando os gastos das empresas só com juros, a conclusão também aponta nesse sentido.

De Janeiro a Março, as empresas públicas reclassificadas começaram por provocar um rombo trimestral nos bolsos dos contribuintes de 379 milhões de euros, valor que no trimestre seguinte passou para 463,9 milhões de euros e no terceiro trimestre de 2011 passou para 546,2 milhões de euros, segundo números desagregados do Instituto Nacional de Estatística (INE) avançados pelo gabinete do ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. Assim, e no total dos três trimestres, o contributo para o défice público destas empresas foi de 1,39 mil milhões de euros, quase tanto quanto custaram aos contribuintes em todo o ano de 2010: 1,57 mil milhões. [Ler mais]

Publicado por fpcardoso

Nome : Filipe Paiva Cardoso || E-mail: paiva.cardoso@gmail.com || Formação --> Mestrando em História Antiga; Licenciatura em História; Licenciatura em Comunicação Social || Publicações académicas: “Temístocles: Apogeu e Ostracismo. As duas faces da mesma moeda”, em: http://revistas.ufpr.br/clio/article/view/43610 ; [Recensão a] Adele Reinhartz (2013), “Bible and Cinema – An Introduction”, em: https://impactum.uc.pt/en/node/121187 || Outras formações: Atelier de Imprensa pelo Cenjor, Curso “As Revoluções Contemporâneas: do século XVIII a 1917“ || Experiência profissional: Jornalista no semanário “O Independente”; Jornalista no “Jornal de Negócios”; Jornalista no “Jornal i”; Jornalista no “Dinheiro Vivo”, “Diário de Notícias” e “Jornal de Notícias”; Adjunto no gabinete da secretaria de Estado da Indústria; Jornalista no “Eco – Economia Online“ Ver todos os artigos de fpcardoso