Céu aberto para as fusões
Este é um ano mau, mas o próximo será pior. O problema já não está no combustível, agora é a recessão que está a afastar particulares e empresas das viagens. Os prejuízos vão acentuar-se e ajudas como as dadas ao automóvel podem seguir-se
Não há dinheiro, não há viagens. As companhias aéreas deverão apresentar este ano prejuízos recorde, e as previsões para 2009 pintam o céu de cores ainda mais escuras. Uma das formas de combater este cenário passa pela aceleração dos processos de fusão e aquisição, nos quais British Airways, Lufthansa e Air France/KLM estão empenhadas (ver infografia). Outro cenário que se afigura provável, e à imagem do que outros têm feito, é este sector– de fabricantes a companhias – avançar com pedidos de ajudas do Estado, aproveitando o precedente aberto pela excepção concedida à indústria automóvel. Apesar da ideia estar a ganhar adeptos, por enquanto não passa disso, de uma ideia. Para já, o presidente executivo da IATA (Associação Internacional do Transporte Aéreo), Giovanni Bisignani, revela hoje em Genebra,Suíça, as dificuldades que a indústria viverá no próximo ano.
Especial crise na aviação – Parte 1
Especial crise na aviação – Parte 2
in: Jornal de Negócios, 9 Dezembro 2008