Faltava um mês para a chegada do euro. Vivia então com um amigo em Madrid, onde fui parar de Erasmus, e tinha outro amigo em Barcelona. De carro a viagem faz-se bem e eu até fazia anos. “Vamos no final de Novembro, passamos aí uns dias, damos um salto a Andorra e voltas connosco até Madrid. Depois seguimos todos de carro para Portugal passar o Natal.” Seja. ‘Bora. Isto quando se é estudante no estrangeiro todos os planos são fáceis.
1 de Dezembro de 2001. Quatro dias depois de chegar a Barcelona – sim, o plano foi para um mês inteiro e obrigou a faltar a muitas aulas mas como entretanto acabei o curso o crime já prescreveu, [espero]. Voltando ao assunto: quatro dias depois de não ter visto nenhuma das principais atracções turísticas ou mesmo o sol de Barcelona – estávamos de Erasmus, recordo –, chegou o dia de ir à bola. Naquele semestre conhecemos quase todos os estádios de Madrid – incluindo a “Reboleira dos espanhóis”, de nome “Estadio Teresa Rivero”, em Vallecas – e não poderia sair de Barcelona sem dar um salto ao Olímpic Lluís Companys. Espanyol – Deportivo la Coruña espera por nós. [Ler mais em página]
in: Jornal i, 31 Dezembro 2011