Low cost. Montijo custa 172 milhões de euros para meia dúzia de voos e Alverca não é opção
Beja, Évora, Monte Real, Sintra, Tires, Montijo e Alverca. São estes os aeroportos que podem ser vistos como alternativa à Portela caso o governo avance com a intenção de desviar o tráfego low cost para outra infra-estrutura na área de influência de Lisboa. Contudo, os três primeiros estão demasiado longe e Sintra e Tires não têm área disponível. Sobram Montijo e Alverca. Ou não?
“A base de Alverca não pode ser utilizada por questões de operacionalidade, uma vez que a proximidade do actual aeroporto associada ao facto de a pista possuir orientação semelhante impede a operação simultânea dos dois aeródromos”, lê-se num estudo da Universidade Católica encomendado pela Associação Comercial do Porto, e que nas conclusões até recomendava a opção “Portela+1” – como solução temporária. Sobra o Montijo como destino para low cost.
Porém, o Montijo, além de ser uma base militar e de os militares não serem obrigados a cedê-la, obriga a um investimento superior a 172 milhões de euros para receber voos civis. São necessários no mínimo 15 milhões de investimento em acessos e mais 157 milhões de euros “para viabilizar a operação de tráfego civil na Base do Montijo”, segundo calculou a Naer. [Ler mais]
in: Jornal de Negócios, 11 Outubro 2011