A entrada de uma grande tranche financeira nos cofres nacionais, leia-se empréstimo do FMI e da zona euro, vai levar Portugal ao limiar de uma provável reestruturação de dívida – nenhum país com um endividamento superior a 150% do PIB resistiu, à excepção do Japão.
As quebras esperadas no produto interno bruto (PIB) português neste e no próximo ano, assim como o aumento da dívida pública de cerca de 80 mil milhões de euros e os défices que vão persistir durante alguns anos, assim o ditam. Mas, numa Europa com várias cabeças, já se percebeu que os limites teóricos nem sempre presidem à tomada de decisões. [Ver artigo em página – parte 1] [Ver artigo em página – parte 2]
in: Jornal i, 4 Maio 2011