“Subsídio-dependente”, logo pouco independente, demasiado pulverizado logo sem força… Este é o retrato que o associativismo faz de si próprio quando se aproxima a hora da renovação nas principais associações do País.
O associativismo português está doente.Dependente de subsídios e com “demasiadas associações” não tem o impacto nem cumpre a100% o papel a que se propõe. Quem o diz são os seus responsáveis, num “health check” feito para o Jornal de Negócios. Há quem veja na “cúpula” a solução, mas não a panaceia. O vice-presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP), Henrique Neto, é directo no seu diagnóstico: “Existem centenas de associações e algumas são oportunistas”, diz, sublinhando que “de forma geral dependem muito de subsídios”, algo que “limita a independência”. Para Henrique Neto a solução passa pela “concentração”, já que sem
isso “o movimento” continuará “fragilizado”.
Especial associativismo – Parte 1
Especial associativismo – Parte 2
in: Jornal de Negócios, 15 Abril 2008